"Eis que eu vos envio como ovelhas
para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices
como as pombas." (Mt 10:16)
Nós temos ouvido as vozes dos
grandes psicólogos e psiquiatras nas suas tentativas de entender a mente
humana, e o problema é espiritual, não é físico. Temos ouvido vozes de
fundamentalistas, ativistas e governantes, que prometem ensinar-nos o caminho
da paz. Temos ouvido a voz do próprio
diabo, ele mesmo, mentindo, enganando, oprimindo, assombrando discórdia,
destruindo, provocando guerras entre ministros e assim preparando ataques
massivos contra o povo escolhido. Mas, dentre todas essas vozes, tenho visto
que esse é o tempo em que mais do que nunca o Espírito deseja falar as igrejas.
Um dos
assuntos mais debatidos atualmente tem sido o homossexualismo em contraste com
a igreja de Cristo. Antes de tudo, se crermos que a bíblia é a palavra de Deus,
devemos entender que o homossexualismo é pecado (Lv 18:22, Lv 20:13, Rm
1:18-32, 1Co 6:9-10), é uma verdade absoluta e inquestionável. O Senhor não
chamou todo pecado na Bíblia de abominação e perversão como fez com este.
Mas
como nós cristãos devemos lidar com isso?
Bom, primeiramente devemos entender
que a nossa função não é a réplica, mas é revelar Cristo ao mundo; e que Deus,
definitivamente, não precisa de advogados, Ele precisa de testemunhas.
"Eu digo com lágrimas que existem pessoas dentro da
comunidade cristã que são inimigas da cruz de Cristo." (Fl 3:18)
Temos
orado, defendido a palavra de Deus com afinco, e isso está certo. Mas, a
verdade sobre todas essas coisas é que Deus nos estabeleceu nesta Terra para
sermos as respostas das orações de um mundo caótico em busca de significado, a
missão de Cristo se estende para todo o seu corpo, somos o único veículo que o
mundo tem para conhecer a divindade. Se estamos sendo criticados por motivos
diferentes dos motivos que levaram Cristo a cruz, estamos errados. E se o mundo
critica a igreja, significa que o mundo espera algo dela. Não temos que olhar
para as pessoas e julgá-las, temos que olhar para nós mesmo e nos perguntar
“Será que eu sou semelhante a Jesus para que o mundo possa conhecê-lo?”. Eles
não precisam de uma igreja que cresce, mas de uma igreja que APARECE. Não
apenas no discurso, mas na vida.
“Quando vocês forem levados às sinagogas e diante dos
governantes e das autoridades, não se preocupem com a forma pela qual se
defenderão, ou com o que dirão, pois naquela hora o Espírito Santo lhes
ensinará o que deverão dizer.” (Lc 12: 10-11)
Fico
feliz por ver ministros na TV em defesa da fé e creio que esse tem sido um
maravilhoso veículo para a propagação do evangelho. Pois, se o nosso
conhecimento se limita a Cristo e não a nós mesmos, temos alimento para a nossa
fé e autoridade no falar. Se acreditamos naquilo que defendemos, os nossos
olhos brilham, porque é a verdade. Mas Cristo não é só verdade, Ele é caminho e
vida também. O evangelho transforma, não por causa dos seus argumentos, mas
porque o fundamento dele é Cristo.
Satanás atua como doutor da
morte, tudo que ele toca ele destrói, mata, enferma, provoca choro, divide, ele
não dá nada pra ninguém. Cristo é chamado o doutor da vida, tudo que ele toca
ele cura, converte, liberta, ele trás a unção e o poder do Espírito. Grandes
coisas foram prometidas para os últimos tempos, e temos nos atentado muito na
tribulação e nos esquecemos de que nos últimos dias o Espírito seria derramado
sobre toda carne. Fazemos e faremos parte desse grande avivamento!
Temos todos os instrumentos,
artifícios e armas para combatermos com diligência e amor o bom combate da fé.
Mas se não fizermos como Jesus o fez, perderemos essa guerra. Para que isso não
aconteça, temos que agir como a extensão das boas novas, e entender que o mesmo
Espírito que ressuscitou Jesus da morte atua em nós. Estamos nos campos de
batalha, algumas vezes teremos que falar, em outras, silenciar, porque o amor
jamais exalta os ânimos. E principalmente lembrar: estamos em Cristo, fazemos
parte da solução.
Isla Oliveira
Muito de Deus essa palavra
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